Os estudantes do 5º ano realizaram atividades lúdicas e desafios que promovem habilidades para a vida.
Bullying: uma realidade que precisa de conscientização nas escolas
Alunos do 7º ano promovem reflexão sobre os impactos do bullying e a importância de combatê-lo
Os estudantes do 7º ano A e B da Escola do Futuro Brasil utilizaram a Mostra Cultural Knowledge Show como plataforma para discutir um tema urgente: o bullying. No projeto idealizado pela orientadora educacional Elaine Alton, eles buscaram responder perguntas provocativas como “O que é bullying?” e “Por que as escolas precisam de políticas anti-bullying?”. Os alunos conscientizaram a comunidade escolar sobre os malefícios dessa prática, muitas vezes disfarçada de brincadeira. O tema destacou os valores cristãos e o compromisso da EDF com o desenvolvimento de caráter, essencial para formar pessoas éticas.
Impactos do bullying na vida escolar e além
Em entrevista gravada em vídeo aos estudantes, o psiquiatra Daniel de Barros falou sobre os danos psicológicos e sociais do bullying. Segundo ele, “o bullying destrói a autoestima das vítimas e pode deixar marcas permanentes na saúde mental.” Ele também alertou que o comportamento abusivo não afeta apenas quem sofre, mas também quem o pratica, dificultando o desenvolvimento de relações saudáveis no futuro. Estudos apontam que vítimas de bullying têm maior probabilidade de desenvolver transtornos como depressão, enquanto os agressores perpetuam comportamentos destrutivos em outras esferas da vida.
A mãe Rebecca Posella Eva também ressaltou em conversa com os estudantes o papel fundamental dos pais na orientação dos filhos. Eles devem estar atentos ao comportamento da criança, observando sinais de tristeza ou isolamento. Além disso, é essencial reforçar a confiança no diálogo aberto, para que os filhos sintam segurança em compartilhar o que estão vivendo na escola ou em outros ambientes sociais. Os responsáveis devem ajudar os filhos a identificar e expressar suas emoções, criando um ambiente em casa onde empatia e respeito sejam valores presentes.
Um olhar coletivo para a solução
Segundo o orientador e professor Angel Higuera, que também foi entrevistado, a Escola do Futuro Brasil implementa ações integradas para identificar e combater o bullying, com o envolvimento de professores, orientadores e inspetores. Ele destacou que sinais como retração, queda no rendimento escolar ou irritabilidade devem ser interpretados como pedidos de ajuda.
A professora Pamela Otero também conversou com os alunos e ressaltou que um exemplo de abordagem transformadora é a inclusão de aulas de teatro no currículo escolar. “Essas aulas incentivam os estudantes a refletirem sobre seus próprios comportamentos ao vivenciarem situações de conflito e empatia por meio da dramatização, promovendo um olhar mais humanizado para a convivência escolar”, comentou.
Educar para transformar
O projeto dos alunos do 7º ano é um exemplo de como a educação pode transformar realidades. A Escola do Futuro Brasil mostrou que, ao estimular debates e promover o diálogo, é possível criar um espaço de aprendizado sobre convivência e respeito. Para Angel Higuera, falar abertamente sobre o bullying é o primeiro passo para enfrentá-lo, pois “a conscientização é a principal arma contra a normalização dessa prática.” Falar, apoiar vítimas e orientar agressores são passos essenciais para construir um ambiente escolar mais saudável.
Concluindo
Com iniciativas como esta, a Escola do Futuro Brasil reafirma seu compromisso em formar cidadãos conscientes, éticos e preparados para enfrentar os desafios da vida em sociedade. O combate ao bullying é mais do que uma questão disciplinar: é uma responsabilidade coletiva que exige empatia, diálogo e ação.
Confira o vídeo com estas entrevistas no nosso Canal de YOU TUBE.