Como ingressar nas melhores faculdades públicas do Brasil?

O sonho da maioria dos estudantes é ingressar numa instituição de qualidade, sem pagar
uma mensalidade

Já pensando no futuro profissional dos seus filhos, muitos pais buscam matricular seus
filhos nas melhores escolas, desde o ensino fundamental. E, quando os estudantes
ingressam no ensino médio, o desejo dos pais se torna também o sonho dos filhos. Afinal,
depois de tantos anos se dedicando ao estudo e ao aprendizado, nada como entrar nas
melhores faculdades públicas do Brasil sem mensalidade, com alguns dos melhores
professores e pesquisadores do país e,ainda, tendo a possibilidade de ganhar mais
destaque na hora de conseguir um emprego. Porém, essa conquista nem sempre é fácil!
São inúmeras formas de passar pelo processo seletivo, mas é bastante concorrido e por
isso, exige disciplina, estudo, dedicação e atenção às diferentes formas disponíveis de
acesso à vaga. 

 Todo esforço para ser aprovado vale muito a pena, pois o diploma de uma IES é
fundamental para o crescimento no mercado de trabalho, pois os melhores cargos das
companhias necessitam de um currículo expressivo. E, por mais que tenha a possibilidade
de o jovem entrar numa faculdade particular — que possuem variados tipos de seleção e
até facilidades de pagamentos, como com bolsa de estudos ou financiamento estudantil —,
o renome das instituições públicas ainda é muito perceptível, trazendo vantagens para o
graduado, devido ao ensino e a capacitação. Além disso, só de ser aprovado no vestibular
federal, já demonstra que o estudante está bem preparado.

 Como funciona o processo seletivo em faculdade pública?

 Quando vai chegando na época das provas e vestibulares classificatórios a pressão
costuma ser grande, por isso é muito importante se adiantar quanto ao processo de rotina
de estudo e já ter definido a área específica que pretende cursar. Além disso, é
fundamental ficar de olho nos sites das universidades e às informações básicas de
calendários de inscrição e seletivas, para não perder nada. Há alguns cursos que requerem
um Teste de Habilidade Específica (THE), como Design, Arquitetura e Urbanismo. Além
de prestar o vestibular de conhecimentos gerais, também será preciso fazer uma prova de
conhecimentos característicos da disciplina.

 Os vestibulares, que costumam ser anuais, é a forma mais tradicional de processo seletivo
em faculdades públicas, e cada universidade tem a sua própria prova, com uma fase única
ou duas etapas distintas. Na maioria das vezes, a primeira delas tem questões de múltipla
escolha e as notas obtidas são usadas como critério de classificação para a próxima fase.
Já a segunda etapa, costuma ter uma redação e questões objetivas sobre assuntos ligados
à área de conhecimento segmentado a cada curso.
 

Processo de Avaliação Seriada (PAS)

 Quem quer evitar a pressão dos vestibulares no final do ensino médio pode passar pelo
processo seletivo de algumas faculdades num ritmo menos intenso, realizando o processo
avaliativo de forma seriada. Essa é uma das maneiras consideradas mais fáceis de passar
do ensino médio para o superior e, por isso, tem ganhado a atenção de muitos estudantes.
 Para participar, é preciso se candidatar no processo seletivo já no primeiro ano de ensino
médio, quando é realizada a primeira etapa, depois passar por uma outra ao final do
segundo ano e na prova final ao terminar o terceiro ano. Como exige menos dos
candidatos, esse processo seriado é uma boa opção para aqueles que preferem evitar as
provas tradicionais por conta do acúmulo de conteúdos cobrado.

 Processo seletivo do Enem

 Para facilitar o acesso ao ensino superior em universidades no Brasil, foi criado o
Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e os programas de governo derivados dele,
como o Sisu.  No início essa prova surgiu para analisar o ensino médio no Brasil, nas
escolas públicas, mas agora a nota que o estudante obtém também serve para o ensino
superior, tanto público como privado.  Algumas faculdades particulares também usam o
Enem como critério de seleção, sem a necessidade do vestibular e, em muitos casos,
também aceitam a pontuação para bolsas de estudos e financiamento estudantil.

 Já as Instituições públicas usam a avaliação como bônus nas pontuações das provas
objetivas da primeira fase, quando o estudante escolhe essa opção na inscrição. A
faculdade recebe a pontuação do concorrente, compara com a nota obtida no vestibular
tradicional e, se for maior, a bonificação é calculada. Quando isso não ocorre, prevalece a
nota do processo seletivo tradicional. Esse benefício da nota pode alterar de 10% a 30% na
primeira fase, mas depende das regras usadas pela instituição de ensino.

 Algumas faculdades públicas possuem a opção de reingresso, quando não preenchem
vagas remanescentes nos cursos, abrem oportunidades para quem não entrou, em edital
anual publicado pela universidade e o critério de seleção se dá pela nota do candidato no
Enem. Para saber mais sobre as regras de cada instituição de ensino, consulte o site.
 O processo de avaliação do Enem é composto de uma redação e quatro cadernos de
provas objetivas, com as seguintes matérias: Ciências Humanas e suas Tecnologias;
Ciências da Natureza e suas Tecnologias; Linguagens, Códigos e suas Tecnologias e
Matemática e suas Tecnologias. Muitos estudantes que ainda não concluíram o ensino
médio participam do exame como treineiro ou como aluno regular.
 
Segundo o educador da Escola do Futuro Brasil, Antônio Romero Lopes Neto, o Enem
requer uma preparação específica, focada em análise e interpretação de informações em
diversos suportes, como gráficos, tabelas, esquemas, charges, textos, entre outros. “Por
isso, vai muito além do simples “decorar” conteúdos, fórmulas ou conceitos! Na EDF, os
professores incluem questões do Exame Nacional em suas práticas de aula e avaliações,

mas se o objetivo do aluno é uma Universidade Federal, é necessário ir além e assumir
uma postura de estudo que não se limita apenas às aulas da escola. É imprescindível uma
rotina de estudo individual, para além do material didático disponibilizado. Já para as
universidades estaduais o treinamento é mais concentrado em resolução de questões e
aprofundamento nos temas”, completa o professor. 

 Sisu e Prouni

 O programa do governo Sisu (Sistema de Seleção Unificada) não se trata de uma prova e
tem como objetivo facilitar o acesso às faculdades públicas do país. Com isso, os
estudantes brasileiros passaram a contar com a alternativa de fazer o processo seletivo
usando a nota do Enem e ainda podendo escolher duas opções de curso. Durante o período
da inscrição, o estudante precisa acessar o site do Sisu, com o número de inscrição e a
senha do Enem. Porém fique atento, pois para participar do processo seletivo em
faculdade pública com essa nota, o estudante não pode zerar a redação.

 O grande facilitador do Sisu é que ele consente que os estudantes possam se candidatar a
cursos em universidades do Brasil todo, sem necessitar de se locomover, já que é possível
fazer e acompanhar todo o processo pela internet. Mas, é importante pesquisar com
antecedência para saber quais são as faculdades públicas que aderiram ao programa e qual
é a nota de corte do Enem para concorrer à vaga do curso desejado. Além disso, com essa
a nota o estudante também pode se inscrever no Prouni (programa Universidade para
Todos), que oferece bolsas de estudo integrais e parciais em instituições particulares de
ensino para estudantes de baixa renda e que não possuem formação superior.

 Principais vestibulares de faculdades públicas do Brasil

Devido à excelência acadêmica e oportunidades oferecidas, algumas faculdades públicas
são mais procuradas, como é o caso dos vestibulares da Fuvest, Unicamp, Unesp e do ITA.
 Considerado um dos vestibulares mais difíceis e complexos, a Fuvest atrai estudantes de
todo o país, que sonham em estudar na Universidade de São Paulo (USP), uma das
maiores e mais prestigiadas instituições do Brasil. A avaliação é dividida em duas fases,
sendo a primeira de múltipla escolha, abordando conhecimentos de disciplinas gerais. Os
aprovados nesta etapa, avançam para a segunda prova, que é dissertativa, dividida por
áreas do conhecimento (variando conforme curso escolhido), e uma redação. O exame
exige dos candidatos não apenas conhecimento em diversas áreas, mas também
habilidades analíticas e de interpretação.
 
Outro processo muito concorrido e prestigiado do país é o vestibular da Universidade
Estadual de Campinas (Unicamp), que também atrai candidatos de todas as regiões do
Brasil. Esse exame é dividido em duas fases: na primeira fase, é desenvolvida uma prova
de múltipla escolha, que aborda as matérias e disciplinas estudadas no ensino médio,
semelhante ao Enem; e na segunda fase, são provas dissertativas que contêm questões de
disciplinas específicas, além de uma lista de livros de literatura nacional.

Na Unesp, uma das maiores universidades do Brasil e uma das melhores da América
Latina, o vestibular, que é feito pela Fundação Vunesp, avalia cuidadosamente o
conhecimento e as habilidades dos candidatos. A avaliação é dividida em duas fases: na
primeira fase, os participantes enfrentam uma prova com 90 questões de múltipla escolha
em disciplinas como Língua Portuguesa, Literatura, Matemática, História, Geografia,
Biologia, Física, Química e Inglês; na segunda fase a prova é mais específica com
perguntas dissertativas que abordam conteúdos de acordo com a área de interesse do
candidato, seja ciências humanas, ciências biológicas ou ciências exatas
 Um dos vestibulares mais desafiadores do Brasil é o do Instituto Tecnológico de
Aeronáutica (ITA) – de São José dos Campos, em São Paulo -, especialmente para quem
almeja ingressar em engenharia. A estrutura da prova possui três fases, refletindo o rigor
acadêmico da instituição, que são: a primeira é uma prova de múltipla escolha, que
abrange questões de matemática, física e química e língua portuguesa; na segunda fase há
questões dissertativas de Matemática, Física, Química e uma redação; e a terceira é um
exame médico, etapa importante para avalizar a aptidão física dos candidatos às rigorosas
demandas do curso. O processo seletivo atrai estudantes altamente qualificados de todo o
Brasil, em busca de uma excelente formação em engenharia numa instituição que é
sinônimo de inovação e qualidade acadêmica.

Ranking de melhores universidades públicas

Confira abaixo as melhores universidades públicas de acordo com o RUF – Ranking
Universitário Folha, do jornal Folha de São Paulo, que considera alguns critérios como
pesquisa, ensino, inovação, mercado e internacionalização. A pesquisa considera todas as
universidades ativas no país, com dados nacionais e internacionais, com resultado de duas
pesquisas do Datafolha. 

1º Universidade de São Paulo (USP)

2º Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)

3º Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

4º Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

5º Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

6º Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp)

7º Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

8º Universidade Federal do Paraná (UFPR)

9º Universidade de Brasília (UnB)

10º Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

11º Universidade Federal do Ceará (UFCE)

12° Universidade Federal de São Carlos (Ufscar)

13° Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

14° Universidade Federal da Bahia (UFBA)

15° Universidade Federal de Viçosa (UFV)

16° Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)

17º Universidade Federal Fluminense (UFF)

18° Universidade Federal de Goiás (UFG)

19° Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

20° Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)

 Política de cotas em universidades públicas

A lei de cotas para ensino superior estabelece que todas as universidades e institutos
federais que fazem parte do Sisu reservem vagas para estudantes que cursaram o ensino
médio em escolas públicas. Também são considerados para o preenchimento das vagas

outros pré-requisitos como a renda familiar de até 1 salário-mínimo per capita e a
autodeclaração de candidatos negros, pardos e indígenas.
Com isso, 50% do total das vagas são reservadas e a outra metade é para ampla
concorrência, porém após a mudança na Lei de Cotas em 2023, os candidatos só entram no
programa de cotas se não conseguirem as notas para acesso por meio das avaliações em
provas. Há,ainda, instituições que possuem suas próprias políticas de ações afirmativas.
Um sonho possível!

Não há dúvida, de que cursar uma faculdade pública é uma ótima opção para o futuro
profissional dos estudantes. Por isso, muitas instituições de ensino já preparam seus
estudantes para essa difícil jornada de provas. “Os professores do programa nacional da
Escola do Futuro Brasil, com apoio do programa internacional, incluem em suas práticas
diárias questões, textos e discussões apresentadas no ENEM e vestibulares. É
realizada uma seleção, alinhada ao nosso planejamento diário de temas frequentes e
atuais. Para a 3ª série do Ensino Médio, como se trata de um ano de revisão geral, ao
iniciar cada novo tópico ou tema, os professores apresentam dados estatísticos da
incidência do que será estudado no ENEM ou vestibulares. Mensalmente os estudantes são
convidados a participar de simulados”, explica a Coordenadora Pedagogia da EDF, Eliana
Barros.

Segundo ela, a escola utiliza o material do Anglo que é 100% voltado aos vestibulares e
ENEM. “A disciplina College Prep orienta os estudantes, trazendo informações em relação
às datas dos principais vestibulares, promovendo encontros e palestras, além de visitas às
principais Universidades. Além disso, eles realizam testes de perfil profissional e preparação
socioemocional para este momento que requer apoio e orientação”, complementa.

“Todos os anos a Escola do Futuro vê alguns de seus estudantes entrando nas
Universidades Públicas, o que demonstra não só que estamos no caminho educacional
assertivo, mas que também temos estimulado nossos alunos a se desafiarem na dedicação
da realização de seus sonhos e planos para o futuro. Pois, não basta sonhar, é preciso
lutar, acreditar e dar passos em direção a realização”, finaliza a diretora Ivone Muniz.

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